Aos interessados

Este blog tem a finalidade de esclarecer aos familiares mais próximos e os distantes, as nossas raizes a partir dos bisavós e conhecer familiares de laços proximos porém desconhecidos até então. Para complementar e adicionar informações, os interessados podem mandar dados para o email"familiacunhadoserido@gmail.com" para atualizar as informações aqui colocadas.

O Organograma, baseado nos antepassados, será sempre atualizado a partir das informações recebidas, informando os laços com entendimento mais claro para os parentes mais novos...



domingo, 3 de abril de 2016

Informações e palavras enviadas por Hugo Pires da Cunha,meu irmão.

NOSSA MUDANÇA PARA NATAL

ANTÔNIO DE AZEVEDO MAIA NETO (1785/18-9-1866) casou-se em 1.812 c/

Úrsula Leite de Oliveira Azevedo (1790/1866).  Eram os pais de  Manoel

Ildefonso de Oliveira Azevedo, casado com Tereza Florinda de Jesus.      

Manoel Ildefonso de Oliveira Azevedo é bisavô de Virgínia e pai de Felinto

Elysio,  avô de Virgínia Pires da Cunha.

ANA TEREZA DE OLIVEIRA AZEVEDO, também filha de Antônio de Azevedo

Maia Neto e irmã de Manoel Ildefonso, casou-se com  Manoel José da

Cunha Poconino  (são os avós de Francisco da Cunha) e são os pais de

Juvêncio da Cunha, que é o pai de Francisco da Cunha. (MANOEL JOSE DA

CUNHA FILHO casado com ANTONIA DE DEUS BEZERRA DA CUNHA, eram os pais de

Manoel José da Cunha Poconino)




                                                             
 FELINTO ELYSIO DE OLIVEIRA AZEVEDO (29-11-1852/11-4-1.944, aos 91 anos,

nasceu e morreu no sítio Sombrio) casou-se com NOEMÍZIA AMÉLIA CUNHA DE

AZEVEDO (5-7-1858/11-12-1889) e, em segundas núpcias, com VERONICA

CUNHA DE AZEVEDO (15-11-1868/27-1-1941) (ambas primas legítimas de

Felinto e irmãs de Juvêncio Cunha, pai de Francisco da Cunha). Eram os pais de

Anísia de Azevedo Pires, nascida no Sítio Sombrio e filha do primeiro

casamento, com Noemísia.

EGÍDIO MALALAEL FERNANDES (Sítio Apertados) e ...?..., eram os pais de

Francisca Pires Fernandes.    MANOEL HERÁCLIO FERNANDES casou-se com

FRANCISCA PIRES FERNANDES, (são os avós paternos de Virgínia) e eram os

pais de Heráclio Pires Fernandes.  




                                                                                                                  
                                           

HERÁCLIO PIRES FERNANDES (28-6-1.882/22-2-1.958, 76 anos), nasceu no Sítio Apertados, em

Jardim e morreu em Natal.   Casou-se em 29-11-1.905 com  ANÍSIA DA AZEVEDO PIRES (14-12-

1885/28-3-1969) – 83 anos), que nasceu no Sítio Sombrio e tiveram 14 filhos. Eram os pais de

Virginia Pires da Cunha (7º. Filho)





                 Fotografia de 12 / 1.919, com os primeiros sete filhos de Heráclio e Anísia

JUVÊNCIO DE AZEVEDO CUNHA, (12-2-1863/ 02-1935 – 72 anos) casou-se em 1.891

com  MARIA ENGRÁCIA TEIXEIRA DA CUNHA (11-5-1873 / 29-7-1942 – 69 anos) e

tiveram 13 filhos. Eram os pais Francisco da Cunha (12º. Filho)

João Medeiros (27/3/1.888) casou-se com Anna Thereza da Cunha (28/10/1.908) em

18/11/1.926, na Fazenda Canto Alegre, no município de Jardim do Seridó, RN, de

propriedade do meu avô Juvêncio de Azevedo Cunha (12/2/1.863 - 2/1.935) e Maria

Engrácia Teixeira da Cunha (11/5/1.873 – 29/7/1.942). Dentre outras, foi

testemunha do casamento Heráclio Pires Fernandes nosso futuro avô.  Ana Tereza,

irmã de meu pai, Francisco da Cunha, morava no sítio onde realizou-se o casamento.

Fixaram residência em Jardim do Seridó, onde João Medeiros já morava (seus pais

moravam no Sítio São João).








                                              Jardim do Seridó, RN, 1.925

                  Casa do nosso avô Heráclio Pires, pai de minha mãe. Bem à direita, com 2 portas,

                     a Farmácia Pires, onde exerceu a profissão de farmacêutico a partir de 1.913.

A pedido de Ana Thereza, meu pai foi morar em sua casa em Jardim, para ajudá-la

nas tarefas mais simples e estudar. Depois, também passou a trabalhar na usina de

descaroçamento de algodão, de João Medeiros. Trabalhou ali até se mudar para

Natal em fins de 1.940.



                 
                                                                         

Em 27/4/1.933 Francisco da Cunha (19/8/1.910 – 14/5/1.994) casou-se com Virgínia

de Azevedo Pires, que passou a se chamar Virgínia Pires da Cunha (30/10/1.915 –

4/1.962),   Em Jardim tiveram os primeiros 4 filhos. O segundo, Yara, faleceu com

poucos meses (27/10/1.935 – 20/2/1.936).









                       Casa em Jardim do Seridó, onde meus pais moraram de 1.933 até o início de

                                                        1940, quando se mudaram para Natal

Dadas as condições precárias do desenvolvimento da cidade, com inúmeras

dificuldades para criação dos filhos, e sem vislumbrar outras possibilidades, minha

mãe entendeu que deveriam sair do Seridó e procurar outro local para morar. Na

época, início da II guerra, Natal fervilhava de progresso e todos sonhavam em morar

na capital, onde havia enorme contingente de militares estrangeiros e facilidade de

empregos, face a construção de grandes quartéis bases – a americana (aérea) e a

naval, além de grande movimento nos comércios e industrias locais.  No início,

antevendo as dificuldades que iria enfrentar,  meu pai recusou-se a sair de Jardim,

onde tinha casa, emprego e todos os seus familiares,  mas terminou sendo vencido

pela insistência de minha mãe.

Saímos de Jardim no início de 1.941 e por alguns dias moramos em João Pessoa, na

casa de Manoel Pires, aguardando que aparecesse um emprego ou um negócio para

o meu pai. Poucos dias depois, alugamos uma casa perto da de Manoel e nos

mudamos para lá, mas ali passamos pouco tempo, pois Manoel encontrou um hotel

em Sapé e arrendou-o para o meu pai.  O hotel que também tinha uma bomba de

gasolina,  ainda hoje funciona, fica na avenida principal, numa esquina perto da

estação de trem. Sapé na época tinha um bom movimento, pois era centro das

fazendas de cana de açúcar da região. Diariamente passava trem na cidade, na

maioria das vezes com inúmeros vagões carregados de cana. Parece que

demoramos por lá menos de um ano, pois com a amplição da II guerra e a chegada

dos americanos em Natal apareceram inúmeras oportunidades de emprego e

Muitos moradores do interior começaram a vir para Natal. O próprio João Medeiros,

que tinha grande comércio com algodão no interior, abriu negócios em Natal, o que

facilitou, acredito, a nossa vinda  para Natal.

Assim, em meados de 1.941, nos mudamos para Natal e no primeiro momento,

ficamos instalados no Hotel Central, que funcionava na Av. Rio Branco, 457, esquina

com a Rua  Auta de Souza, na Cidade Alta.  O prédio não existe mais e no terreno

hoje funciona um estacionamento.

No início dos anos  40, com a importância da cidade como ponto estratégico militar,

havia grande falta de moradia em Natal. Alguns dias após a nossa chegada, nos

mudamos para uma casa na Rua Apodi, 283, esquina com a Rua José de Alencar. A

casa estava alugada para Paulo Pires, que se preparava para casar alguns meses

depois. Comecei a estudar numa escola particular que havia perto (hoje no local

Por intermédio de João Medeiros, meu pai comprou um automóvel e o colocou na

praça da Ribeira. Ele mesmo dirigia e ganhava um bom dinheiro, pois havia grande

movimento Natal/Parnamirim.

Com a proximidade do casamento de Paulo, nos mudamos para uma casa na Rua

Amaro Barreto. 1.266,  vizinha ao antigo cinema São Pedro, que tinha muito

movimento na época. Continuei os estudos das primeiras letras em casa e depois na

Escola do Professor Batalha, que ficava no final da Rua Borborema. No ano seguinte,

passei a estudar no Grupo Escolar Frei Miguelinho, na Rua Fonseca e Silva, ambos no

Como as coisas pareciam ir bem, meu pai comprou outro automóvel e o entregou a

um motorista. Nessa época nos mudamos para uma casa na Av. Afonso Pena, (em

frente ao atual (CCAB). No terreno onde existia a casa, foi construído o prédio onde

funciona o Alamanda Mall. Passei então a estudar no Grupo Escolar Áurea Barros

Com a proximidade do fim da II guerra os negócios das praças de carros, que

existiam em  grande quantidade, e os automóveis de aluguel, deixaram de ser

rentáveis. Por essa época um motorista do carro do meu pai envolveu-se em um

acidente. O carro ainda não estava pago e como a despesas para consertá-lo era

muito grande, meu pai resolveu vender os dois carros e quitar as dívidas

Mesmo com a proximidade do final da guerra,  muita gente continuava a trabalhar

na base aérea, pois os americanos ainda permaneceriam  aqui por um bom tempo,

na a construção e ampliação da base aérea. Por essa época, 1.945, após vender os

carros, meu pai foi contratado e passou a trabalhar na parte burocrática da base. A

base aérea nos cedeu para morar por um tempo, uma casa na Rua Potengi, (perto

da Pça. Pedro Velho, mais ou menos em frente à sede atual da Sudene/RN) que

servira a oficiais da aeronáutica durante a guerra. Após a desocuparmos em 1.947, a

casa foi transformada em posto de alistamento militar e depois demolida.

Em fins de 1.946 meu pai foi aprovado em concurso realizado pelo DASP e nomeado

para o DCT (Departamento dos Correios e Telégrafos), na função de Almoxarife. O

almoxarifado onde trabalhava, ficava na Rua Chile, em frente à travessa Venezuela.

Por fim, no início de 1.947 meu pai adquiriu, com financiamento do Instituto de

Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) uma casa na Rua Mipibu, 650, em

Petrópolis, onde passamos a residir.

Por intervenção de Paulo Pires, a partir de 08/09/1947 passei a trabalhar no IAPI, na

função de mensageiro “extranumerário mensalista”.   Nessa época, eu estudava no

Ateneu, no 1º. ano ginasial, mas dada a impossibilidade  de conciliar o horário de

trabalho com o das aulas, em  1.948 fui estudar à noite no Colégio do Prof. Severino

e também recebia aulas do Prof. Luiz Gonzaga, que tinha um cursinho preparatório

para o exame do artigo 91



m fins de 1.949 passei a receber apostilas fornecidas quinzenalmente pelo IAPI,

vindas do Rio de Janeiro. Respondia as questões e devolvia-as para correção. Como

eu era interino, esse ensinamento, obrigatório,  tinha por finalidade preparar-me

para um concurso público que o DASP iria realizar e, se aprovado,  entrar no quadro

No entanto, como todos daquela geração, minha empolgação maior era prestar

concurso para o Banco do Brasil, que era o melhor emprego que havia na época em

Natal. Em 1.951 houve o esperado concurso, mas não cheguei nem perto de ser

aprovado. Além de francês e inglês, tinha noções de contabilidade e uma

matemática complicada que estava além do meu conhecimento. Em 1.952 fui

aprovado no concurso público do  IAPI.

Em 5/6/1.951 fui convocado para  o serviço militar obrigatório e  incorporado ao

16º. Regimento de Infantaria. Já como cabo, foi excluído em 5/6/1.952

Agora, passados 100 anos do nascimento de meu pai e 95 de minha mãe,

compreendo como foi importante a decisão de  se mudarem para Natal na remota

época de 1.940. Em Jardim tinham familiares, residência e emprego. Aventurar-se

em terras estranhas numa época de dificuldades, deve ter sido uma difícil decisão.

Mas sem essa arriscada decisão o que seria dos filhos ? Que futuro teriam ? Seriam

agricultores ou criadores ?

Além dos 4 filhos que nasceram em Jardim, (Yara morreu com meses de vida) em

Natal tiveram mais 4 filhos – Heráclio, Horácio, Heloise e Humberto -, totalizando 8

filhos.  Tudo parece indicar que valeu a pena o sacrifício a que se submeteram, pois

souberam criar e orientar os 7 seus filhos. Apesar da morte prematura de minha

mãe, aos 47 anos, conseguimos vencer os desafios que nos foram impostos pela

vida e, considerada as circunstâncias, ficamos muito bem. Se eles pudessem hoje

nos ver, sentiriam-se orgulhosos de suas trajetórias.

4 comentários:

  1. Parabéns! Ótimo trabalho , meu nome é Katya Cunha de Lima, nasci em Natal, mas atualmente moro em S. Bernardo do Campo-SP, estou procurando a origem do meu sobrenome Cunha, que acredito ter algum antepassado português. Porém não achei nenhuma ligação com essa árvore , pelo que sei minha vó nasceu numa cidade chamada Passagem , próximo à Angicos, sou neta de Ana Adélia da Cunha que foi casada com Francisco Tertulino da Cunha. Alguém conhece ?

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  2. Somos primos! meu trisavô é Sérvulo Bezerra da cunha!
    Meu email é aline.azevedo.freire@gmail.com
    Minha linhagem está no familysearch.
    Dei um print na linhagem.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Queria saber mais sobre minha família minha vó era Maria Dalva cunha, tinha 3 irmãos, um chamada Cirene que mora em São Paulo e outro irmão. Nasceram no RN, infelizmente não sei dizer mais nada.

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