este é apenas um teste de envio
Familia Cunha RN
Aos interessados
Este blog tem a finalidade de esclarecer aos familiares mais próximos e os distantes, as nossas raizes a partir dos bisavós e conhecer familiares de laços proximos porém desconhecidos até então. Para complementar e adicionar informações, os interessados podem mandar dados para o email"familiacunhadoserido@gmail.com" para atualizar as informações aqui colocadas.
O Organograma, baseado nos antepassados, será sempre atualizado a partir das informações recebidas, informando os laços com entendimento mais claro para os parentes mais novos...
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domingo, 18 de abril de 2021
domingo, 3 de abril de 2016
Informações e palavras enviadas por Hugo Pires da Cunha,meu irmão.
NOSSA MUDANÇA PARA NATAL
ANTÔNIO DE AZEVEDO MAIA NETO (1785/18-9-1866) casou-se em 1.812 c/
Úrsula Leite de Oliveira Azevedo (1790/1866). Eram os pais de Manoel
Ildefonso de Oliveira Azevedo, casado com Tereza Florinda de Jesus.
Manoel Ildefonso de Oliveira Azevedo é bisavô de Virgínia e pai de Felinto
Elysio, avô de Virgínia Pires da Cunha.
ANA TEREZA DE OLIVEIRA AZEVEDO, também filha de Antônio de Azevedo
Maia Neto e irmã de Manoel Ildefonso, casou-se com Manoel José da
Cunha Poconino (são os avós de Francisco da Cunha) e são os pais de
Juvêncio da Cunha, que é o pai de Francisco da Cunha. (MANOEL JOSE DA
CUNHA FILHO casado com ANTONIA DE DEUS BEZERRA DA CUNHA, eram os pais de
Manoel José da Cunha Poconino)
FELINTO ELYSIO DE OLIVEIRA AZEVEDO (29-11-1852/11-4-1.944, aos 91 anos,
nasceu e morreu no sítio Sombrio) casou-se com NOEMÍZIA AMÉLIA CUNHA DE
AZEVEDO (5-7-1858/11-12-1889) e, em segundas núpcias, com VERONICA
CUNHA DE AZEVEDO (15-11-1868/27-1-1941) (ambas primas legítimas de
Felinto e irmãs de Juvêncio Cunha, pai de Francisco da Cunha). Eram os pais de
Anísia de Azevedo Pires, nascida no Sítio Sombrio e filha do primeiro
casamento, com Noemísia.
EGÍDIO MALALAEL FERNANDES (Sítio Apertados) e ...?..., eram os pais de
Francisca Pires Fernandes. MANOEL HERÁCLIO FERNANDES casou-se com
FRANCISCA PIRES FERNANDES, (são os avós paternos de Virgínia) e eram os
pais de Heráclio Pires Fernandes.
HERÁCLIO PIRES FERNANDES (28-6-1.882/22-2-1.958, 76 anos), nasceu no Sítio Apertados, em
Jardim e morreu em Natal. Casou-se em 29-11-1.905 com ANÍSIA DA AZEVEDO PIRES (14-12-
1885/28-3-1969) – 83 anos), que nasceu no Sítio Sombrio e tiveram 14 filhos. Eram os pais de
Virginia Pires da Cunha (7º. Filho)
Fotografia de 12 / 1.919, com os primeiros sete filhos de Heráclio e Anísia
JUVÊNCIO DE AZEVEDO CUNHA, (12-2-1863/ 02-1935 – 72 anos) casou-se em 1.891
com MARIA ENGRÁCIA TEIXEIRA DA CUNHA (11-5-1873 / 29-7-1942 – 69 anos) e
tiveram 13 filhos. Eram os pais Francisco da Cunha (12º. Filho)
João Medeiros (27/3/1.888) casou-se com Anna Thereza da Cunha (28/10/1.908) em
18/11/1.926, na Fazenda Canto Alegre, no município de Jardim do Seridó, RN, de
propriedade do meu avô Juvêncio de Azevedo Cunha (12/2/1.863 - 2/1.935) e Maria
Engrácia Teixeira da Cunha (11/5/1.873 – 29/7/1.942). Dentre outras, foi
testemunha do casamento Heráclio Pires Fernandes nosso futuro avô. Ana Tereza,
irmã de meu pai, Francisco da Cunha, morava no sítio onde realizou-se o casamento.
Fixaram residência em Jardim do Seridó, onde João Medeiros já morava (seus pais
moravam no Sítio São João).
Jardim do Seridó, RN, 1.925
Casa do nosso avô Heráclio Pires, pai de minha mãe. Bem à direita, com 2 portas,
a Farmácia Pires, onde exerceu a profissão de farmacêutico a partir de 1.913.
A pedido de Ana Thereza, meu pai foi morar em sua casa em Jardim, para ajudá-la
nas tarefas mais simples e estudar. Depois, também passou a trabalhar na usina de
descaroçamento de algodão, de João Medeiros. Trabalhou ali até se mudar para
Natal em fins de 1.940.
Em 27/4/1.933 Francisco da Cunha (19/8/1.910 – 14/5/1.994) casou-se com Virgínia
de Azevedo Pires, que passou a se chamar Virgínia Pires da Cunha (30/10/1.915 –
4/1.962), Em Jardim tiveram os primeiros 4 filhos. O segundo, Yara, faleceu com
poucos meses (27/10/1.935 – 20/2/1.936).
Casa em Jardim do Seridó, onde meus pais moraram de 1.933 até o início de
1940, quando se mudaram para Natal
Dadas as condições precárias do desenvolvimento da cidade, com inúmeras
dificuldades para criação dos filhos, e sem vislumbrar outras possibilidades, minha
mãe entendeu que deveriam sair do Seridó e procurar outro local para morar. Na
época, início da II guerra, Natal fervilhava de progresso e todos sonhavam em morar
na capital, onde havia enorme contingente de militares estrangeiros e facilidade de
empregos, face a construção de grandes quartéis bases – a americana (aérea) e a
naval, além de grande movimento nos comércios e industrias locais. No início,
antevendo as dificuldades que iria enfrentar, meu pai recusou-se a sair de Jardim,
onde tinha casa, emprego e todos os seus familiares, mas terminou sendo vencido
pela insistência de minha mãe.
Saímos de Jardim no início de 1.941 e por alguns dias moramos em João Pessoa, na
casa de Manoel Pires, aguardando que aparecesse um emprego ou um negócio para
o meu pai. Poucos dias depois, alugamos uma casa perto da de Manoel e nos
mudamos para lá, mas ali passamos pouco tempo, pois Manoel encontrou um hotel
em Sapé e arrendou-o para o meu pai. O hotel que também tinha uma bomba de
gasolina, ainda hoje funciona, fica na avenida principal, numa esquina perto da
estação de trem. Sapé na época tinha um bom movimento, pois era centro das
fazendas de cana de açúcar da região. Diariamente passava trem na cidade, na
maioria das vezes com inúmeros vagões carregados de cana. Parece que
demoramos por lá menos de um ano, pois com a amplição da II guerra e a chegada
dos americanos em Natal apareceram inúmeras oportunidades de emprego e
Muitos moradores do interior começaram a vir para Natal. O próprio João Medeiros,
que tinha grande comércio com algodão no interior, abriu negócios em Natal, o que
facilitou, acredito, a nossa vinda para Natal.
Assim, em meados de 1.941, nos mudamos para Natal e no primeiro momento,
ficamos instalados no Hotel Central, que funcionava na Av. Rio Branco, 457, esquina
com a Rua Auta de Souza, na Cidade Alta. O prédio não existe mais e no terreno
hoje funciona um estacionamento.
No início dos anos 40, com a importância da cidade como ponto estratégico militar,
havia grande falta de moradia em Natal. Alguns dias após a nossa chegada, nos
mudamos para uma casa na Rua Apodi, 283, esquina com a Rua José de Alencar. A
casa estava alugada para Paulo Pires, que se preparava para casar alguns meses
depois. Comecei a estudar numa escola particular que havia perto (hoje no local
Por intermédio de João Medeiros, meu pai comprou um automóvel e o colocou na
praça da Ribeira. Ele mesmo dirigia e ganhava um bom dinheiro, pois havia grande
movimento Natal/Parnamirim.
Com a proximidade do casamento de Paulo, nos mudamos para uma casa na Rua
Amaro Barreto. 1.266, vizinha ao antigo cinema São Pedro, que tinha muito
movimento na época. Continuei os estudos das primeiras letras em casa e depois na
Escola do Professor Batalha, que ficava no final da Rua Borborema. No ano seguinte,
passei a estudar no Grupo Escolar Frei Miguelinho, na Rua Fonseca e Silva, ambos no
Como as coisas pareciam ir bem, meu pai comprou outro automóvel e o entregou a
um motorista. Nessa época nos mudamos para uma casa na Av. Afonso Pena, (em
frente ao atual (CCAB). No terreno onde existia a casa, foi construído o prédio onde
funciona o Alamanda Mall. Passei então a estudar no Grupo Escolar Áurea Barros
Com a proximidade do fim da II guerra os negócios das praças de carros, que
existiam em grande quantidade, e os automóveis de aluguel, deixaram de ser
rentáveis. Por essa época um motorista do carro do meu pai envolveu-se em um
acidente. O carro ainda não estava pago e como a despesas para consertá-lo era
muito grande, meu pai resolveu vender os dois carros e quitar as dívidas
Mesmo com a proximidade do final da guerra, muita gente continuava a trabalhar
na base aérea, pois os americanos ainda permaneceriam aqui por um bom tempo,
na a construção e ampliação da base aérea. Por essa época, 1.945, após vender os
carros, meu pai foi contratado e passou a trabalhar na parte burocrática da base. A
base aérea nos cedeu para morar por um tempo, uma casa na Rua Potengi, (perto
da Pça. Pedro Velho, mais ou menos em frente à sede atual da Sudene/RN) que
servira a oficiais da aeronáutica durante a guerra. Após a desocuparmos em 1.947, a
casa foi transformada em posto de alistamento militar e depois demolida.
Em fins de 1.946 meu pai foi aprovado em concurso realizado pelo DASP e nomeado
para o DCT (Departamento dos Correios e Telégrafos), na função de Almoxarife. O
almoxarifado onde trabalhava, ficava na Rua Chile, em frente à travessa Venezuela.
Por fim, no início de 1.947 meu pai adquiriu, com financiamento do Instituto de
Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) uma casa na Rua Mipibu, 650, em
Petrópolis, onde passamos a residir.
Por intervenção de Paulo Pires, a partir de 08/09/1947 passei a trabalhar no IAPI, na
função de mensageiro “extranumerário mensalista”. Nessa época, eu estudava no
Ateneu, no 1º. ano ginasial, mas dada a impossibilidade de conciliar o horário de
trabalho com o das aulas, em 1.948 fui estudar à noite no Colégio do Prof. Severino
e também recebia aulas do Prof. Luiz Gonzaga, que tinha um cursinho preparatório
para o exame do artigo 91
m fins de 1.949 passei a receber apostilas fornecidas quinzenalmente pelo IAPI,
vindas do Rio de Janeiro. Respondia as questões e devolvia-as para correção. Como
eu era interino, esse ensinamento, obrigatório, tinha por finalidade preparar-me
para um concurso público que o DASP iria realizar e, se aprovado, entrar no quadro
No entanto, como todos daquela geração, minha empolgação maior era prestar
concurso para o Banco do Brasil, que era o melhor emprego que havia na época em
Natal. Em 1.951 houve o esperado concurso, mas não cheguei nem perto de ser
aprovado. Além de francês e inglês, tinha noções de contabilidade e uma
matemática complicada que estava além do meu conhecimento. Em 1.952 fui
aprovado no concurso público do IAPI.
Em 5/6/1.951 fui convocado para o serviço militar obrigatório e incorporado ao
16º. Regimento de Infantaria. Já como cabo, foi excluído em 5/6/1.952
Agora, passados 100 anos do nascimento de meu pai e 95 de minha mãe,
compreendo como foi importante a decisão de se mudarem para Natal na remota
época de 1.940. Em Jardim tinham familiares, residência e emprego. Aventurar-se
em terras estranhas numa época de dificuldades, deve ter sido uma difícil decisão.
Mas sem essa arriscada decisão o que seria dos filhos ? Que futuro teriam ? Seriam
agricultores ou criadores ?
Além dos 4 filhos que nasceram em Jardim, (Yara morreu com meses de vida) em
Natal tiveram mais 4 filhos – Heráclio, Horácio, Heloise e Humberto -, totalizando 8
filhos. Tudo parece indicar que valeu a pena o sacrifício a que se submeteram, pois
souberam criar e orientar os 7 seus filhos. Apesar da morte prematura de minha
mãe, aos 47 anos, conseguimos vencer os desafios que nos foram impostos pela
vida e, considerada as circunstâncias, ficamos muito bem. Se eles pudessem hoje
nos ver, sentiriam-se orgulhosos de suas trajetórias.
ANTÔNIO DE AZEVEDO MAIA NETO (1785/18-9-1866) casou-se em 1.812 c/
Úrsula Leite de Oliveira Azevedo (1790/1866). Eram os pais de Manoel
Ildefonso de Oliveira Azevedo, casado com Tereza Florinda de Jesus.
Manoel Ildefonso de Oliveira Azevedo é bisavô de Virgínia e pai de Felinto
Elysio, avô de Virgínia Pires da Cunha.
ANA TEREZA DE OLIVEIRA AZEVEDO, também filha de Antônio de Azevedo
Maia Neto e irmã de Manoel Ildefonso, casou-se com Manoel José da
Cunha Poconino (são os avós de Francisco da Cunha) e são os pais de
Juvêncio da Cunha, que é o pai de Francisco da Cunha. (MANOEL JOSE DA
CUNHA FILHO casado com ANTONIA DE DEUS BEZERRA DA CUNHA, eram os pais de
Manoel José da Cunha Poconino)
FELINTO ELYSIO DE OLIVEIRA AZEVEDO (29-11-1852/11-4-1.944, aos 91 anos,
nasceu e morreu no sítio Sombrio) casou-se com NOEMÍZIA AMÉLIA CUNHA DE
AZEVEDO (5-7-1858/11-12-1889) e, em segundas núpcias, com VERONICA
CUNHA DE AZEVEDO (15-11-1868/27-1-1941) (ambas primas legítimas de
Felinto e irmãs de Juvêncio Cunha, pai de Francisco da Cunha). Eram os pais de
Anísia de Azevedo Pires, nascida no Sítio Sombrio e filha do primeiro
casamento, com Noemísia.
EGÍDIO MALALAEL FERNANDES (Sítio Apertados) e ...?..., eram os pais de
Francisca Pires Fernandes. MANOEL HERÁCLIO FERNANDES casou-se com
FRANCISCA PIRES FERNANDES, (são os avós paternos de Virgínia) e eram os
pais de Heráclio Pires Fernandes.
HERÁCLIO PIRES FERNANDES (28-6-1.882/22-2-1.958, 76 anos), nasceu no Sítio Apertados, em
Jardim e morreu em Natal. Casou-se em 29-11-1.905 com ANÍSIA DA AZEVEDO PIRES (14-12-
1885/28-3-1969) – 83 anos), que nasceu no Sítio Sombrio e tiveram 14 filhos. Eram os pais de
Virginia Pires da Cunha (7º. Filho)
Fotografia de 12 / 1.919, com os primeiros sete filhos de Heráclio e Anísia
JUVÊNCIO DE AZEVEDO CUNHA, (12-2-1863/ 02-1935 – 72 anos) casou-se em 1.891
com MARIA ENGRÁCIA TEIXEIRA DA CUNHA (11-5-1873 / 29-7-1942 – 69 anos) e
tiveram 13 filhos. Eram os pais Francisco da Cunha (12º. Filho)
João Medeiros (27/3/1.888) casou-se com Anna Thereza da Cunha (28/10/1.908) em
18/11/1.926, na Fazenda Canto Alegre, no município de Jardim do Seridó, RN, de
propriedade do meu avô Juvêncio de Azevedo Cunha (12/2/1.863 - 2/1.935) e Maria
Engrácia Teixeira da Cunha (11/5/1.873 – 29/7/1.942). Dentre outras, foi
testemunha do casamento Heráclio Pires Fernandes nosso futuro avô. Ana Tereza,
irmã de meu pai, Francisco da Cunha, morava no sítio onde realizou-se o casamento.
Fixaram residência em Jardim do Seridó, onde João Medeiros já morava (seus pais
moravam no Sítio São João).
Jardim do Seridó, RN, 1.925
Casa do nosso avô Heráclio Pires, pai de minha mãe. Bem à direita, com 2 portas,
a Farmácia Pires, onde exerceu a profissão de farmacêutico a partir de 1.913.
A pedido de Ana Thereza, meu pai foi morar em sua casa em Jardim, para ajudá-la
nas tarefas mais simples e estudar. Depois, também passou a trabalhar na usina de
descaroçamento de algodão, de João Medeiros. Trabalhou ali até se mudar para
Natal em fins de 1.940.
Em 27/4/1.933 Francisco da Cunha (19/8/1.910 – 14/5/1.994) casou-se com Virgínia
de Azevedo Pires, que passou a se chamar Virgínia Pires da Cunha (30/10/1.915 –
4/1.962), Em Jardim tiveram os primeiros 4 filhos. O segundo, Yara, faleceu com
poucos meses (27/10/1.935 – 20/2/1.936).
Casa em Jardim do Seridó, onde meus pais moraram de 1.933 até o início de
1940, quando se mudaram para Natal
Dadas as condições precárias do desenvolvimento da cidade, com inúmeras
dificuldades para criação dos filhos, e sem vislumbrar outras possibilidades, minha
mãe entendeu que deveriam sair do Seridó e procurar outro local para morar. Na
época, início da II guerra, Natal fervilhava de progresso e todos sonhavam em morar
na capital, onde havia enorme contingente de militares estrangeiros e facilidade de
empregos, face a construção de grandes quartéis bases – a americana (aérea) e a
naval, além de grande movimento nos comércios e industrias locais. No início,
antevendo as dificuldades que iria enfrentar, meu pai recusou-se a sair de Jardim,
onde tinha casa, emprego e todos os seus familiares, mas terminou sendo vencido
pela insistência de minha mãe.
Saímos de Jardim no início de 1.941 e por alguns dias moramos em João Pessoa, na
casa de Manoel Pires, aguardando que aparecesse um emprego ou um negócio para
o meu pai. Poucos dias depois, alugamos uma casa perto da de Manoel e nos
mudamos para lá, mas ali passamos pouco tempo, pois Manoel encontrou um hotel
em Sapé e arrendou-o para o meu pai. O hotel que também tinha uma bomba de
gasolina, ainda hoje funciona, fica na avenida principal, numa esquina perto da
estação de trem. Sapé na época tinha um bom movimento, pois era centro das
fazendas de cana de açúcar da região. Diariamente passava trem na cidade, na
maioria das vezes com inúmeros vagões carregados de cana. Parece que
demoramos por lá menos de um ano, pois com a amplição da II guerra e a chegada
dos americanos em Natal apareceram inúmeras oportunidades de emprego e
Muitos moradores do interior começaram a vir para Natal. O próprio João Medeiros,
que tinha grande comércio com algodão no interior, abriu negócios em Natal, o que
facilitou, acredito, a nossa vinda para Natal.
Assim, em meados de 1.941, nos mudamos para Natal e no primeiro momento,
ficamos instalados no Hotel Central, que funcionava na Av. Rio Branco, 457, esquina
com a Rua Auta de Souza, na Cidade Alta. O prédio não existe mais e no terreno
hoje funciona um estacionamento.
No início dos anos 40, com a importância da cidade como ponto estratégico militar,
havia grande falta de moradia em Natal. Alguns dias após a nossa chegada, nos
mudamos para uma casa na Rua Apodi, 283, esquina com a Rua José de Alencar. A
casa estava alugada para Paulo Pires, que se preparava para casar alguns meses
depois. Comecei a estudar numa escola particular que havia perto (hoje no local
Por intermédio de João Medeiros, meu pai comprou um automóvel e o colocou na
praça da Ribeira. Ele mesmo dirigia e ganhava um bom dinheiro, pois havia grande
movimento Natal/Parnamirim.
Com a proximidade do casamento de Paulo, nos mudamos para uma casa na Rua
Amaro Barreto. 1.266, vizinha ao antigo cinema São Pedro, que tinha muito
movimento na época. Continuei os estudos das primeiras letras em casa e depois na
Escola do Professor Batalha, que ficava no final da Rua Borborema. No ano seguinte,
passei a estudar no Grupo Escolar Frei Miguelinho, na Rua Fonseca e Silva, ambos no
Como as coisas pareciam ir bem, meu pai comprou outro automóvel e o entregou a
um motorista. Nessa época nos mudamos para uma casa na Av. Afonso Pena, (em
frente ao atual (CCAB). No terreno onde existia a casa, foi construído o prédio onde
funciona o Alamanda Mall. Passei então a estudar no Grupo Escolar Áurea Barros
Com a proximidade do fim da II guerra os negócios das praças de carros, que
existiam em grande quantidade, e os automóveis de aluguel, deixaram de ser
rentáveis. Por essa época um motorista do carro do meu pai envolveu-se em um
acidente. O carro ainda não estava pago e como a despesas para consertá-lo era
muito grande, meu pai resolveu vender os dois carros e quitar as dívidas
Mesmo com a proximidade do final da guerra, muita gente continuava a trabalhar
na base aérea, pois os americanos ainda permaneceriam aqui por um bom tempo,
na a construção e ampliação da base aérea. Por essa época, 1.945, após vender os
carros, meu pai foi contratado e passou a trabalhar na parte burocrática da base. A
base aérea nos cedeu para morar por um tempo, uma casa na Rua Potengi, (perto
da Pça. Pedro Velho, mais ou menos em frente à sede atual da Sudene/RN) que
servira a oficiais da aeronáutica durante a guerra. Após a desocuparmos em 1.947, a
casa foi transformada em posto de alistamento militar e depois demolida.
Em fins de 1.946 meu pai foi aprovado em concurso realizado pelo DASP e nomeado
para o DCT (Departamento dos Correios e Telégrafos), na função de Almoxarife. O
almoxarifado onde trabalhava, ficava na Rua Chile, em frente à travessa Venezuela.
Por fim, no início de 1.947 meu pai adquiriu, com financiamento do Instituto de
Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) uma casa na Rua Mipibu, 650, em
Petrópolis, onde passamos a residir.
Por intervenção de Paulo Pires, a partir de 08/09/1947 passei a trabalhar no IAPI, na
função de mensageiro “extranumerário mensalista”. Nessa época, eu estudava no
Ateneu, no 1º. ano ginasial, mas dada a impossibilidade de conciliar o horário de
trabalho com o das aulas, em 1.948 fui estudar à noite no Colégio do Prof. Severino
e também recebia aulas do Prof. Luiz Gonzaga, que tinha um cursinho preparatório
para o exame do artigo 91
m fins de 1.949 passei a receber apostilas fornecidas quinzenalmente pelo IAPI,
vindas do Rio de Janeiro. Respondia as questões e devolvia-as para correção. Como
eu era interino, esse ensinamento, obrigatório, tinha por finalidade preparar-me
para um concurso público que o DASP iria realizar e, se aprovado, entrar no quadro
No entanto, como todos daquela geração, minha empolgação maior era prestar
concurso para o Banco do Brasil, que era o melhor emprego que havia na época em
Natal. Em 1.951 houve o esperado concurso, mas não cheguei nem perto de ser
aprovado. Além de francês e inglês, tinha noções de contabilidade e uma
matemática complicada que estava além do meu conhecimento. Em 1.952 fui
aprovado no concurso público do IAPI.
Em 5/6/1.951 fui convocado para o serviço militar obrigatório e incorporado ao
16º. Regimento de Infantaria. Já como cabo, foi excluído em 5/6/1.952
Agora, passados 100 anos do nascimento de meu pai e 95 de minha mãe,
compreendo como foi importante a decisão de se mudarem para Natal na remota
época de 1.940. Em Jardim tinham familiares, residência e emprego. Aventurar-se
em terras estranhas numa época de dificuldades, deve ter sido uma difícil decisão.
Mas sem essa arriscada decisão o que seria dos filhos ? Que futuro teriam ? Seriam
agricultores ou criadores ?
Além dos 4 filhos que nasceram em Jardim, (Yara morreu com meses de vida) em
Natal tiveram mais 4 filhos – Heráclio, Horácio, Heloise e Humberto -, totalizando 8
filhos. Tudo parece indicar que valeu a pena o sacrifício a que se submeteram, pois
souberam criar e orientar os 7 seus filhos. Apesar da morte prematura de minha
mãe, aos 47 anos, conseguimos vencer os desafios que nos foram impostos pela
vida e, considerada as circunstâncias, ficamos muito bem. Se eles pudessem hoje
nos ver, sentiriam-se orgulhosos de suas trajetórias.
Contatos de parentes recebidos por email para adicionar informações
Contatos de parentes recebidos em nosso email :familiacunhadoserido@gmail.com
transcritos aqui,para enriquecer esta arvore genealógica,conforme segue:
transcritos aqui,para enriquecer esta arvore genealógica,conforme segue:
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20/03/14
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Meu nome é Fernando, gosto de genealogia e por acaso visitando o seu site, ví que você não tem muito conhecimento dos antepassados de Manoel Heráclio Fernandes e de Francisca Pires Fernandes, pois bem, Manoel Heráclio, filho de Egídio Malalael Fernandes e de Olímpia Apolinária do Monte (Egídio, filho de Cosme Damião Fernandes e de Isabel de Araújo fernandes e Olímpia, de Sebastião Francisco Dantas e de Josefa Apolinária do Monte) e Francisca, filha de Bernardino Pires de Albuquerque Galvão e de Francisca Bezerra de Jesus (Bernardino, filho de Antônio Pires de Albuquerque Galvão e de Guilhermina Francisca de Medeiros e Francisca, filha de Cipriano Bezerra Galvão e de Isabel Cândida de Jesus).
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24/03/14
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Prezados primos. Sou neto de Heronides de Azevedo Cunha, filho de Orestes de Azevedo Cunha,
nascidos em Jardim do Serido RN. Meu avo Heronides casou-se com sua prima legitima de nome
Honorina Cunha filha de seu irmão Florentino de Azevedo Cunha, seus pais são Manoel Jose Cunha
Lima Neto (Poconino). Solicito informações dos Irmãos de meu avo e de minha avo
nascidos em Jardim do Serido RN. Meu avo Heronides casou-se com sua prima legitima de nome
Honorina Cunha filha de seu irmão Florentino de Azevedo Cunha, seus pais são Manoel Jose Cunha
Lima Neto (Poconino). Solicito informações dos Irmãos de meu avo e de minha avo
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30/04/15
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Boa tarde companheiro, o motivo deste contato é porque eu vi no seu blog, menção sobre um personagem de nome "LOURENÇO BEZERRA DA CUNHA"
Manoel José da Cunha Lima Neto (Poconino) (casou-se com Ana Tereza de Oliveira Azevedo Cunha)
(25) 4º. avô) MATEUS BEZERRA e MARIA JOSE BEZERRA (ele da família de Lourenço Bezerra da Cunha que em 1742 requeria terras no sertão). Eram os pais de
Antônia de Deus Bezerra da Cunha, casada com Manoel José da Cunha Filho
26) 3º. avô) MANOEL JOSE DA CUNHA FILHO e ANTONIA DE DEUS BEZERRA DA CUNHA, eram os pais de
Há muito eu procuro informação de um Lourenço Bezerra da Cunha, pai de José Canuto Bezerra, Manoel Canuto Bezerra, Lourenço Canuto Bezerra e outros, casado com Maria da Assunção e que é meu trisavô, Seria da Paraíba ou Rio Grande do Norte e teria vivido mais ou menos nessa época. Então lhe fico muito agradecido se você puder me contatar
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14/05/15
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Prezados primos,
pesquisando a internet, para montar uma árvore genealógica para meus filhos, encontrei o blog da família.
Gostei muito, e encaminho algumas contribuições:
Anna Thereza de Azevedo Cunha, casou-se com o Desembargador Manoel Benício de Mello Filho, com o qual teve 6 filhos, 4 morreram antes dos dois anos de idade, não sei os nomes, nem o ano dos nascimentos, sei apenas que uma era menina, de nome Mídia.
sobreviveram meu pai, Arnóbio da Cunha Mello(*22ago1923-5jun1986) e meu tio Florentino da Cunha Mello.
Após a morte de vovô Benício, vovó Nana adotou Francisca Pereira da Cunha Mello, a qual ela já criava desde menina.
Manoel Benício de Mello Sobrinho era sobrinho de meu avô, filho de um dos inúmeros irmãos dele. Ouvia falar em Methon, Múcio, Mízia. Conheci os tios avós Murilo e Márcia, quando estive em Natal, em 1988.
Pelo que sei Anna Thereza (vovó Nana) era a única filha de Florentino e Olinta, tendo apenas irmãos homens: Laudemir (solteiro, sem filhos), Orestes, Francisco. Francisco foi pai de Dalva, Conceição, Rubens e Eliete. Até onde sei os dois últimos ainda estão vivos e moram em natal e no Recife, respectivamente.
Uma filha do meu tio Florentino, Isabela Mello Tauhata, também se interessa pela genealogia da família e mora no Rio de Janeiro.
atenciosamente,
Ana Lucia de Carvalho Mello
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26/12/15
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Olá sr Horacio, tudo bem?
Bom, ando a procura da minha família paterna há um certo tempo, e acabei encontrando o seu blog.
Meu avô se chama Francisco Bezerra da Cunha e era do Rio Grande do Norte.
Na verdade, pouco sei de sua vida. Sei que ele morreu em 94 e que tem filhos em Natal e que de alguma forma ou de outra são ligados ao time America de Natal (pouco me lembro do que meu pai me contou).
Enfim, pelo que sei, meu avô Francisco Cunha, teve uma amante chamada Isaura e foi com ela morar em Recife e teve mais 4 filhos: Marco, Henrique, André e M. Conceição. Após alguns anos com ela, ele voltou pra o Rio Grande do Norte e lá permaneceu até sua morte em 1994.
Eu vi umas fotos que o senhor postou no blog, e me parece muito com meu avô, mas eu só tenho uma foto dele, já bem velho, na verdade.
Será que existe alguma chance de sermos parentes?
Se não, por favor, desconsidere este email
sábado, 2 de novembro de 2013
Os filhos de Francisco da Cunha e Virginia Pires da Cunha (fotos antigas)
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Heloise com 2 anos de idade |
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Heloise e Heraclio |
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Horacio,Heraclio e Heloise |
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Humberto |
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Gustavo,Ana,Sibele,Emilia,Ma Augusta,Helio,Paulo Roberto e heloise.Heraclio de costas. |
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Helio,Joao,Huguinho,Humberto e Hugo |
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Humberto,Horacio,heloise e Heraclio |
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Heitor e Fancisco da Cunha |
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Heloise |
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Heitor e Heloise |
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Heloise e Heraclio |
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Heloise |
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Heraclio e Horacio |
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heloise,Humberto,Heraclio e Horacio. Quintal da "escuta de radio", na av Rdrigues Alves. |
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